
Antes de Tu,
um EU medroso,
sujeito oblíquo, dissimulado,
poeta de si mesmo,
e coadjuvante de textos ensaiados
sem capacidade de objetivações...
Palavras sem nexo,
rimas suaves, sem muito delírio...
O verbo,
esse baila entre os sujeitos,
emendando, recortando
parece até o destino...
Talvez seja, se no futuro do presente,
ou até o instante que se sai do caminho...
Daí em diante,
é futuro mais que perfeito,
querer absoluto!!!
No subjuntivo, orações subordinadas
à graça,
às causas,
aos acasos...
As indeterminações do sujeito EU,
devem ser procedidas de vírgulas,
muitas delas a concentrar sentidos,
na hipótese de ambiguidades,
ou dúvidas metafórias...
Mas, os objetos das orações são livres...
E são infinitos!!!
Traduzem as desinências do Eu,
montam na poesia,
alvos dinâmicos,
quase sempre musicalizados...
Acentos,
relevantes gráficos,
sentimentos desesperados,
da fonética aguda
e inaugural...
Sinestesia, depois da prova concreta,
do rascunho riscado Concolours,
do gosto da tua fala bem provado...