segunda-feira, 29 de junho de 2009

Quase amor de postagem...

E meio, sem saber como começar,
inicio este post,
não fundamentado em nada óbvio,
ou empírico,
ou ainda, digno de contestação...
Mas digo de um 'quase' amor,
de postagem...
Daqueles que urge acabamentos,
e não se conserva em casas sem reboco...
Mas não é nada,
porque vive como uma mosca,
tão rapidamente flui,
como um dia escorre pelo relógio,
e logo se faz outro dia...
Na verdade, é quase nada,
e não totalmente nada,
porque, acaba sendo uma dessas poucas coisas infimas,
que se perdem nas sombras dos grandes montes,
ou, as pequenas bactérias,
as não mortais,
chamadas de gram-positivas,
que qualquer remedinho besta mata!
Mas não nego ser um amor...
Amor besta, de gente besta,
ainda que digno de uma postagem nada rebuscada,
e nem um pingo poética...
Padrão de beco,
Uns olhares furtivos, de janelas que vivas, espreitam vida alheia..
É cotidiano,
creio,
amar sem compromisso uma dessas almas vagantes,
e, mais sem compromisso ainda,
assumir, a cada toque de mãos...
Amar, não com o coração,
mas com os olhos, e sensações...
Nada mais que isso...
Amor de verdade, não cabe em nenhum post que viera ou venha a ser escrito...
Não esse, que sobram linhas, para suas significações reais...
Escrevi demais!
PS: tom meio que folhetim do século passado, mas vá lá...O texto logo abaixo está melhor!!!

domingo, 28 de junho de 2009

Distância

Amo a distância...
Ela me faz soberana,
de mim,
de meus sentimentos,
de meu corpo,
minha cabeça,
minhas idéias,
minhas dúvidas...
Não me deixa escolhas,
pra que eu não seja fraca...
Não oferece remédio,
nem curas...
Só tempo, e poeira...
Nem se oferece a si,
mas põe-se como convite,
ora como baluarte...
E como reflexão,
reflexo, talvez,
de idéias, e crises...
E eleva-me,
ergue-me,
levanta-me até o mais alto que possa chegar,
mais próximo ainda do céu!!!
Um toque, e basta;
dois pés, e coragem.
Amo a distância!!!
Amo o que ela me faz sentir,
e como endurece as cascas do que antes era ferida mole,
epiderme jovem,
dor superficial...
A Distância confunde-se com o Tempo?
PS: O texto está meio confuso, mas vá lá...Quando é que não estou confusa???kkk

sábado, 27 de junho de 2009

O que me faz acreditar


Eu acredito no que dizem os pássaros,
E no sol,
E no brilho das estrelas...
Brilho mudo, escravo de rutilâncias,
Que não diz de outras eras,
Nem de mim, agora...
Acredito nos pássaros, em suas canções nunca ensaiadas,
Orações sussurradas ao anoitecer...
E no sol, que desperta os dias,
Do passado a pouco ocorrido,
Para as novas possibilidades de anoitecer...
Acredito, no sorriso das crianças,
E no riso bobo, tatuado na minha cara dia-após-dia...
Pois sou feita de esperanças,
E creio, veementemente,
Em palavras ditas meigamente,
Em meio a sorrisos, e juras dolosas...
Mais ainda,
Nos olhos que testificam veracidades,
E oferecem parcialmente, suas essências...
E creio,
No infinito, na escuridão das grutas,
E nas gotas.
Creio ainda, nos pés de bailarinos,
E na presença de nuvens na barriga, e debaixo dos pés dos apaixonados...
Creio nos beijos remetidos por escrito,
Creio nos bálsamos que acalentam os feridos...
Acredito nas crenças, nos domínios,
Nos carcereiros...
Nos sentimentos presos,
Nas rosas, nos rosários, nos mosteiros...
Creio nos templos, nos relógios, nas luvas...
Nos recém-nascidos!
Creio nas mágoas, no perdão, nos cemitérios...
Acredito,
Nas vozes, na voracidade, na velocidade...
Nas esquinas, nos tambores, nos estetoscópios...
Nas viagens, no espaço, nos barcos, no pôr-do-sol...
Nos poemas,
Ahhh, os poemas...
Nas verdades estáticas, figuras emblemáticas,
Perdas, diamantes, novelos...
Explicações empíricas,
Falseabilidade, dores, paradigmas, rupturas epistemológicas, etimologias...
E acredito, pela essência de tudo,
Pela existência de símbolos lingüísticos,
Pelos sentidos compreendidos, pela falta, pela complexidade, pelas ponderações...
Minha forma de acreditar,
Isenta de clivagens,
Repleta de elos...
Minha Causa de acreditar,
Inexplicável, incoerente,
Aparentemente, poética...

terça-feira, 23 de junho de 2009

De Pai pra Filho: "Ela"

E não digo-te,
moiçoilo desmiolado,
quão loucos são estes teus miolos de merda!
onde já se viu,
se enamorar por moça
descabida dessas,
Cheia de manias poéticas,
e devaneios literários...
Acha que é alguma coisa,
a coitadinha,
pensa que me engana,
com aqueles olhos de diaba!
E ainda,canta aquelas músicas de amor,
dedilhando aquele violão,
melosamente...
E o pior,é não poder ver-lhe a face,
tocar com a mão seus mistérios,
e ver de que são feitos
seus versos...
Será que te constróis nela?
Ora,
não me enganes,
diga a verdade moço,
que perdestes nela?
Que vistes naquele trambolho?
Ahhhh,
'aquele' maldito o ferroou, decerto,
este amor descabido,
ensandecido,
queima-pestana de muita gente sã...
Se é, diga-mo ,que logo
arranjo-te casamento com garota de berço,
bonita e bem arrumada,sem cheiro de mato,
cabelos bem penteados,
e que toque piano...
Tu és moço bonito,
não é pra essas 'prendas'...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

(IM-)Probabilidades poéticas


E agora, meu coração???
Tu e Eu, sozinhos e perdidos....
Desprendidos das realidades claras,
E emudecidos nesta estabilidade incauta...
Como mover as firmes pedras???como destravar a língua molambenta???
Como arredar do peito este sentimento penetrante, e persuasivo???
Não há meios exatos, paradigmas, contextos, teorias...
O que digo, de extraordinariamente novo, nada serve de leque...
O vento que me sopra feito folha seca, se perde no infinito escurecido...como as pálpebras cansadas, e semi-cerradas, açoite ás meias realidades, de seda...
E mais além, um horizonte colossal, erguido muro de hostilidades semânticas, e poucas palavras de sorte...
As boas noites, de costume se misturam aos dias, em redume, orgânico de sede, e fome, e insônia, e eternidades...
Se recosto à janela, dois olhares furtivos, aos segundos que passam desapercebidos, na correria frenética, de átomos em festa, e ligações induzidas pela calma estupefada, o coração derrama seus suspiros á tarde que deita....
E as cores, constituem sons animadores, para a mente ensandecida, máquina Milenar de sofrimento...que não sofre as amarguras do tempo, nem da falta, e se faz animada,e ativa em suas considerações...
Quem sofre é o coração, que acredita no que diz a mão, ao papel vazio...
Enche os olhos de recordações, e na pele um arrepio...
O que fazer, meu coração, desprevinido, o que fazer de imediato???
Porque o tempo se vai...os sonhos acabam, a mente envelhece, e um dia, os olhos não mais enchergam...
Na ponta da língua só restaram as palavras cada vez mais caladas...A língua muda do voto estabelecido do desespero, do olhar de encanto, e o pouco-caso...
E a bendita esperança, eu mato de saudades, pois a mesma, em si não agüenta as incertezas...
Probabilidades matemáticas hoje calam minhas falas poéticas... O pouco, em 100% de certezas absolutas, enchem-me das mais variadas dicotomias...
E tu, inteiro lá...tão longe das minhas verdades...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

o TextO

As mãos
iniciam uma pré-palavra...
Vem noções de sentido,
idéia...
começo(s)...
desenvolvimento...
clímax...
desfecho...
e um ponto...
Fim (!) (...)
a dúvida, é se exclamo, ou uso reticências.

o novo fim...o velho desfecho...uma nova história...os velhos medos...novas incertezas...mesmas dúvidas...o certo, o errado...conceitos dispersos...pré-conceitos...des-conheço...não entendo...mil agonias...mil noites, ou mais...e desfecho...permeio...enlouqueço...esqueço...tremo...encontro...arrependo...anoiteço...mágoas presentes...descanso as mãos no bolso do guarda-pó...os olhos ainda cansam...se esforçam em conter a represa de lágrimas...enxugo o canto...e do canto do olho, vertem as palavras...desanimo...estimo...coração pequeno demais...espaço demais no coração...coração pequeno para tantos espaços(!) (...)

Peso de papel...

Tem horas que uma palavra fecha o coração da gente...
Sempre tenho essa experiencia,
um comentário de alguém que tenha influencia sobre mim,
me faz fechar o coração pra um alguém, ou uma situação...
O que fazer então,
quando todas as dúvidas solapam meus pensamentos,
como as labaredas do fogo,
à caça???
Ou quando, se treme,
não do frio que gela,
mas do medo, do desamparo...
E é nesse pensamento,
que medito minhas atitudes...
O quanto sempre deixo tudo de lado,
para ouvir tais palavras...
Como quando estou totalmente entregue,
coloco um pé atrás,
e SEMPRE recuo...
E isso, é incontrolável,
como o migrar das flores,
aos raios solares...
Não se tem domínio...
Eu não tenho o domínio...
Aí, eu me encolho em meu canto,
e me escondo,
e me fecho,
tranco todos os cadeados,
e não deixo ninguém entrar...
Fica só aquele peso no peito,
aquele medo,
aquela desconfiança...
Aí a gente vê as sombras por debaixo da porta,
as vozes,
e não atende...
Eu não sei o que fazer com isso...
E não diga:
Não seja assim, deixa isso prá lá...
Não adianta...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Amor Híbrido

Amor híbrido,
Fosforescente!!!
Aquece, e pouco brilha,
rutilância amena...
Em excelência,
e majestosos gestos,
mãos de gueixa,
acumpultura!!!
Espeta, e aquece,
embebeda, e atrai...
Ântônimo de senescência,
é rubror áureo de juventudes,
espetáculo real,
e alternativa ao sonho...
Mais pés no chão(e perdidos),
que real...
Considerações apalpáveis,
e por ora,
Arrependedoras...
O toque, de vigor,
não celeste,
não terreno,
Humano!!!
Amortece pensamentos de medo,
pra se perder no toque...
Tudo parece divagar*, e não há tantas certezas,
nem mesmo dúvidas...
Amor híbrido,
é misturado,
sabor morango com leite-condensado...
Não alimenta,
aquece como cobertor...
Não como fogueira!
Mas é bom, bom!!!
*devanear , afastar-se do assunto principal , caminhar ao acaso
PS: O post abaixo deu o que falar...Rsrsrsrs...Continuem comentando...

domingo, 7 de junho de 2009

LOUCURAAAA...

O Amor é uma grande BOSTA!!!
Se eu pudesse,
arrancaria ELE do meu peito!!!
Aliás, eu arrancaria ELE E o coração,
de uma só vez...
Seria uma garota à prova
de caras bonitos,
com seus sorrisos encantadores,
e olhares penetrantes...
Ia ser só eu,
linda ou não,
lida em poesias, e nada mais!!!
Ahhh, se eu me visse livre do Amor....
Então,
digo uns versos pra aliviar a consciencia:
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AVISO:
agora estão prestes a ler, uma enoOOOOrme loucura...
prossiga só se tiver coragem de refletir junto...(O assunto é delicado)
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Desconjuro-te amor descabido!!!
Amor divino é pleno,
não tem desejos pecaminosos...
Nem vontades de DES-amar... (ou amar INTENSAMENTE)
Porque é romantico,
é puro,
é ameno...
E eu,
HAHAHAHAHA
tenho esse amor entumescido
e fervente...
Não minto,
mas envergonho!!!
Cristãs não sentem fogo sob os vestidos!!!
Bem que não mais estou na Idade Média...
Meu lugar no céu está garantido??
Não sou a virgem mãe de nosso Senhor,
Mas amo com beleza,
esse amor século XXI...
(com explicações cientificas, e suas teorias dos HORMÔNIOS...)
Após tantas rupturas de epistemologias,
e tantas revoluções,
Dizemos:
EIA!!!Nossos corações estão livres!!!
Quem diria...
'Barroco Contemporâneo',
o sagrado,
e o nem tão profano...
"Crescei e multiplicai-vos"
foi a ordem do paraíso...
Será mesmo que existe O cara certo???
(conclusão fora de contexto!!!)
(vou tentar fazer direito agora:)
Toda tampa, tem a sua panela,
cada mão, com sua luva...
Posso encontrar o par perfeito,
E assumir, o coração Amante,
que ferve, e quer casar?
Ou arranco logo essa 'coisa' do peito?
(não sei se foi direito...Me perdi no devaneio...)
Sorry...

PS: Oi pessoal...estava meditando, e escrevendo,
Não se assustem, por favor...São só algumas loucuras que passaram agora na minha mente... (rsrsrsrsrs) - [Após ler o título de uma peça: HOMENS QUEREM CASAR, MULHERES QUEREM SEXO]
MÁRCIO MELLO, não esqueça de comentar os outros dois posts abaixo...
=D

sábado, 6 de junho de 2009

Genoma Poético?

Não tenho a mesma facilidade que os Razoáveis,
De descrever-me sucintamente,
Posto que,
Sou uma profusão aleatória de diversos fatores...
A começar pela genética provável...
Mas, não querendo entediar-vos,
Parto para os sentidos específicos dos sentimentos...
E são tantos,
E de intensidades variáveis,
Não podemos denominar os dominantes,
E sim, o estado fenotípico que causam,
Nos semblantes e versos...
Sou como um desses poetas incompletos,
E de barriga vazia...
Não tenho muita firmeza nos versos,
E balbucio algumas palavras...
Mas, os sentimentos são constantes,
E puros,
Só não posso dizê-los de forma que possam entender-me...
Fico devendo...
PS: Queridos, não esqueçam de ler o Soneto logo abaixo...VC também, Márcio Mello!!!rsrsrsrs(comentaaaa)
------------------X----------------------X-------------------
Escalavras,
mordaças, o coração calmo, sereno, estático...Emudeço verdades terrenas, e amorteço as realidades empíricas... Mas não tenho a dizer de mim, corpo, mas eu, verbo, sou!!!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Sonetando...



É frio intenso, de gélida noite,
o olhar de vidro fino, rachando,
os sentimentos vis que dilaceram-se em açoites,
e as calmas esperas que adormecem sonhando...


E não temo a sorte, mesmo que acanhada,
pois amo os versos das lamúrias incautas,
e a melancolia sublimada, nos meus versos achada,
entôo abismada, ao som doce de flauta...


O tempo, que amassa as palavras
enverniza, ao mesmo que escalavras,
o coração que eternamente agoniza...


E não desespero, ao ente machucado,
nem às tristezas, que houvera buscado,
pois em mim, a poética estabiliza.



PS:Queridos amigos, leitores, desconhecidos, não quero tomar-vos por cobaia, mas andei arriscando uns sonetos...
Se a leitura for cruel, desculpem-me, desde já!!!(sei que as rimas não são tão boas,nem as sílabas poéticas estão totalmente certas...)
Adverto-vos: É só uma EXPERiÊNCIA!!!!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Invalidez...



Na verdade,
as pétalas fecham,
e os sons se calam...
Minha poética, desfalece,
sem notícia prévia,
ou remédio que dê jeito...
Sei apenas,
que o vazio,
da sua intusão semântica
fica,
sendo preenchido,
por vezes,
de água...
Que solvata, meus conteúdos,
e a carne do coração Amor-Tecido...
E, de pouco em pouco,
essa grande cavidade,
vai sendo preenchida de coágulos,
até se fechar por completo...
A dor se vai, o sentimento se vai, a poética se vai...
E fico eu,
com uma porção elétron-densa,
em lugar de um coração...
Um Sopro*...
*Sopro é o nome do ruído do fluxo sanguíneo que se ausculta no tórax do paciente com o estetoscópio. Este som não é sinónimo de doença, porém não é sempre benigno.O som geralmente é resultado de um fluxo turbilhonar barulhento no coração. A turbulência varia de pessoa para pessoa, consoante a acústica do tórax, que por vezes torna o ruído do fluxo de sangue audível. Em algumas situações, o aumento da turbulência ocorre devido a problemas cardíacos secundários, como a febre e a anemia, que aumentam a frequência e a intensidade do batimento cardíaco e podem provocar sopros inocentes.
Já os ruídos patológicos são provocados por alterações da estrutura do coração, como a presença de comunicações anormais entre cavidades ou doenças das válvulas, fazendo com que o sangue passe por um orifício muito estreito e faça barulho.
A medicina também pode ser poética...rsrsrs