sábado, 21 de março de 2009

Cós baixo




Tecer considerações
e bordar desapegos nas
saias curtas, tem sido
meu passa tempo.
Os minutos investidos
em destilar as fragâncias
romanescas dos punhos
engomados, se derramam infinitos.
Criar as fantasias, de desconjuntar
a realidade circundante,
filosofando planos de amante,
de fuga parcial do desejo,
de contacto,
do tato, intacto
e ao mesmo tempo,
lapidar o amor-pedra-vermelha
do peito,
rocha magmática ígnea,
e transformá-la ornato, para
a cabeça...
Tornar real o cheiro, para
vestí-lo qual dolmã,
o corpo inteiro,
e por cima o batom
vermelho do beijo,
ensaiado repetidamente,
nos devaneios.
Investidamente deradeiros, os
versos da saudade insoluta,
já exaustivamente descrita, com descrição de taxonomista,
desideram misterios da Monalisa.
Corsel alado, ou mountainbike,
as certezas submissas aos cavaleiros de pedra,
nos jogos antigos, de batalhas
e guerras, dos desejos reprimidos, e da calma,
com as palavras que não disse,
da última vez, e só.
Recorto com tesoura, o que
esconde o umbigo, do mundo,
das verdades escritas nas placas,
e dos timbres escondidos os gritos.
Desfiadas as guarnições de tempo,
a fuga metafisica dos espaços
e nós na garganta seca,
o que vem à frente são
oportunidades criadas,
confissões determinadas,
e assembléias extraordinárias de causas e consequencias.
Esmigalhados em farelos
Os pensamentos “calçados”*,
Um esbarrão vem arrepiar a
pele sobre o cós baixo...

*Relativo à calço: firmar objeto.
Queridos acompanhantes do blog,
sumi por um tempo, mas esto de volta...
Grande abraço...
breve posto mais...

3 comentários:

♥Lilinha♥ disse...

Ke bom ke voltou! ^^
bjinhuus

Quel Moraes disse...

O q a saudade naum faz... tá lindO, NinE!!!
SaudadEs imeeeeeeeensas!!
BeijO!

Mamello disse...

Que bom que voltou!

(eu demorei mas vim aqui com calma)


Adoro teu texto, ele é do tipo: Entenda-me ou te enlouqueço.

Ou seria, enlouqueço-me?

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Beijo queridona!