quarta-feira, 29 de abril de 2009

Café do amanhecer

Amanheço meus Medos,
com cara de Pão-dormido,
embolorado,
e coloco-o à mesa, com o Café amargo,
da Dúvida profunda...
Se Sonhos reais,
amanhecem intactos,
depois se dispersam,
e permanecem calados...
Em Conscientes apagados,
semi-borrados,
tapados com a mão,
escrevedora assídua de Versos
esparços,
em redondilhas menoes,
e frescas...
Nem sonetos de amanhecer,
muito menos,
considerações alexandrinas,
mas,
Massa velha,
fermentada,
esverdeada,
entrecortada de raízes profundas,
de hifas,
ninféias gregas de dor,
e amarguras intensas,
frias,
sem sabor envolvente...
Pão-dormido,
das déias amargas,
embebido em café-preto,
dos Medos empoeirados...
Ops: mais um post hj...leiam o de baixo, e o de baixo do debaixo...comentem os dois ; )
bjs...

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