quinta-feira, 23 de abril de 2009

Tristeza Daninha

E o medo que bate,
o devaneio???
sorte existe?
desnorteio...
e não vejo, as esperanças cabíveis,
desfaleço,
temporariamente,
e a dor que dói o futuro,
essência dos meus axiomas disponíveis,
e ancoro em pedaços de pedras do terciário,
minhas subjugações efêmeras...
E choro, e canto,
e adoeço as mágoas...
aurículos batem tenuamente,
seus chorinhos de saudade...
E a tristeza, amiga daninha,
brota, exuberante da felicidade...
podes notar??
quão logo, o sorriso seca,
as lágrimas, exalam em protuberancias,
e se derramam enxutas sobre o chão enlameado...
e os cacos dos vidros,
das pedras,
das palavras exaladas de frascos,
das verdades inventadas,
a ferir os pés, as mãos
Não digo quanto posso,
não grito quanto devo,
enlouqueço!!!
e toda a vida, permeia o abismo,
o limiar da loucura,
do desejo...
e não há na frente,
um brilho de amanhecer...
A noite começa de agora!!!!
adiante,melancolia...

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