domingo, 4 de outubro de 2009

Para ser breve, Flolhetim


Foi um big-bang gigantesco,
dois olhares apressados se chocando no inesperado.
Depois disso, uma tarde passa voando,
dando lugar às eras que se sucedem, de tremedeiras a calafrios.

Despedida.

Um amor surgido do nada...
Evolui da solidão e da distância, tendo a poética como formadora de sua matéria.
Ele não sabia de nada, e seguia sua vida,
de anti-matéria...
Universos paralelos se cruzam?
Se esbarram, embaixo do sol quente,
e unidos pela apreensão de "decisão do futuro"
encontram-se...
Saudade morre, e subsiste o desespero de presença...
Grudados dois dias, discutindo provas e teorias...
Dali a frente, mais um dia nos separaria novamente...
Se não fosse a persistência...(Diria o destino, se falasse a alguns dias atrás...)
Mais uma vez, nossa dialética se mostrou complementar,
e não contaríamos "conversa" em atirar fora os relógios,
e permanecer a eternidade sem questionar o tempo...

Despedida.

Abraço apertado, que até hoje tatua meu peito...
Adeus sem mãos, apenas com o olhar...
O universo se expande... O ano termina,
e a lembrança da virada... Minha condeCORAÇÃO em teu pescoço!
Resultados aterrorizantes, pisoteiam as vontades,
e contaminam a nascente de esperanças que minava entre nós... (mesmo que secretamente)
Nossa presença virtual,
minguava,
enquanto o sentimento, se fincava cada vez mais...(em mim.)
Minha matéria poesia impregnava-se de medos, e desesperanças...
De repente, uma virada incauculada,
e vejo meu destino rodar 180°...
Para muito longe...
Decidi abandonar a crença, e me fazer de vez,
vazia de lembranças...
Mas quem dera...
Envio-me, instantaneamente, em palavras,
até tuas mãos,
e me respondes...
Nos aproximamos, a cada lua,
e a víamos adormecer todos os dias...
Presença muda,
só lida...
"Amor da minha vida!"
O sonho da Roda-Gigante...O coração que pulsava inaudível...
As promessas infindas, na lista que criamos... (eu a perdi...)
A Escócia, o balão, o Vôo...O DNA, e suas dicas intergalácticas...
Nosso vôo foi curto...Desvendamos o espaço imenso, num piscar de olhos,
e tivemos o Outro tão intrínseco, que chegamos a acreditar que estivéssemos,
de fato,
juntos...(ou que podiamos ler os pensamentos do outro)
"O destino se encarregará de reunir-nos novamente..."
Era nosso evangelho!
Dali a pouco, percebemos, que a distância Aumenta sempre.
Deixou-nos isolados em nós mesmos,
sem oportunidades, ou motivos pra sair da redoma encantada do sonho individual...
Perdemos contato...
Por obra, de não sei que acaso, ou consciência, ou cotidiano!
Conjecturas brotaram, e cresceram (daninhas que eram) em nosso jardim...
Tudo que florescia, tingiu-se de um cinza-grafite,
e desfaleceu...
Não havia um amortecedor para as palavras,
e meu tom era de fim...
(embora, me agarrasse ao ultimo fio de esperança...)
O seu, era de 'vagabundagem' (incerto, escorregadio, errante)...
Ate agora, creio que sua verdade veio pela metade...
De fim, abandonou-se a Roda-Gigante,
e promoveu-se o suplício da imaginação, e do desejo...
Não foi culpa sua...Nem minha...

Despedida*...



PS:

Os pedidos foram de um livro... Entretanto ofereço-lhes apenas os fatos...
Prefiro ser breve...
i'm sorry...



*Despedida não oficial...

7 comentários:

♥Lilinha♥ disse...

ke lindo ^^

bjinhuuus

Marcelo Mayer disse...

foi culpa do acaso, ou pior, o descaso.

Quel Moraes disse...

Acado, descaso, só SEI q esse caso não termina assim.
Cabe ao piloto do destino o rumo certo...
História da vida em resumo.
Beeeijooo!








P.S.: Vou postar o segredo no meu bloog! xD

Anônimo disse...

Bom... como ja dizia Oswaldo Montenegro na musica "Eu Não Existo Sem Você", "Todo grande amor só é bem grande se for triste..."

Anônimo disse...

EU NÃO EXISTO SEM VOCÊ, do Tom Jobim e Vinicius de Moraes é tão linda que tem que publicar a letra toda, então...

"Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você

Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você"

http://www.youtube.com/watch?v=biUYULIrt-4

Mamello disse...

Despedidas são muito tristes, mas inevitavelmente são cúmplices da dor.

Mas em alguns casos, um belo remédio pra grande problemas possíveis (evitados por Deus, pra nossa proteção).

@LoriSaldanha disse...

[Despedida.
Abraço apertado, que até hoje tatua meu peito...
Adeus sem mãos, apenas com o olhar...
O universo se expande... O ano termina,e a lembrança da virada...]

Pra que que existee despedida?? :(

[escrevemuitoO]

bjs