Incrível, como não há nada a dizer, porque simplesmenta não há novas coisas...
Mas, cada dia acordo,
e vejo o vazio ao redor...
Mas acordo, e isso já é alguma coisa...
O simples fato, de sentir na pele o frio,
e depois cair em baixo do chuveiro super-quente,
e poder pensar,
em tantas coisas que vão acordando também na minha mente...
poder sentir o gosto do café,
que desperta meus ânimos...
O céu lá fora, ameaça chover,
mas só cai aquela garoa fina, que parece apenas penetrar os ossos...
E são tantas coisas no caminho,
o caminho bem conhecido,
e vazio...
nenhum amigo na esquina...
O ônibus cheio, sem mais espaços...
só há, eu e a musica nos meus ouvidos.... "...searching for a savior..."
e a janela percorre rapidamente,
uma distancia de emoçoes diferentes...
E por acaso,
uma tarde inteira,
passa desapercebida,
entre ecos de biologia celular,
e o barulho estrondoso dos meus pensamentos...
E saio meio tonta,
esbarrando em minhas próprias conjecturas...
E me vejo, perpassando as janelas do ônibus, em busca do céu, que adormece...
A explosão perfeita de cores e energia...
A cidade que se acende, à lua que aparece...
Noite na serra.
Noite fria, de moleton, e luvas...
Quarto de monge, penso eu,
minha cama, minha mesa, meu armário...
Só a minha respiração me distingue de uma estátua...
Os desenhos na parede, escurecem à proporção que adormeço ao som da cortina cor-de-laranja, que sacode ao vento convidativo...
Dias Vazios, não querem dizer, tempo de sobra para versos!!!
Nem eu quero dizer coisa alguma...
Mas, cada dia acordo,
e vejo o vazio ao redor...
Mas acordo, e isso já é alguma coisa...
O simples fato, de sentir na pele o frio,
e depois cair em baixo do chuveiro super-quente,
e poder pensar,
em tantas coisas que vão acordando também na minha mente...
poder sentir o gosto do café,
que desperta meus ânimos...
O céu lá fora, ameaça chover,
mas só cai aquela garoa fina, que parece apenas penetrar os ossos...
E são tantas coisas no caminho,
o caminho bem conhecido,
e vazio...
nenhum amigo na esquina...
O ônibus cheio, sem mais espaços...
só há, eu e a musica nos meus ouvidos.... "...searching for a savior..."
e a janela percorre rapidamente,
uma distancia de emoçoes diferentes...
E por acaso,
uma tarde inteira,
passa desapercebida,
entre ecos de biologia celular,
e o barulho estrondoso dos meus pensamentos...
E saio meio tonta,
esbarrando em minhas próprias conjecturas...
E me vejo, perpassando as janelas do ônibus, em busca do céu, que adormece...
A explosão perfeita de cores e energia...
A cidade que se acende, à lua que aparece...
Noite na serra.
Noite fria, de moleton, e luvas...
Quarto de monge, penso eu,
minha cama, minha mesa, meu armário...
Só a minha respiração me distingue de uma estátua...
Os desenhos na parede, escurecem à proporção que adormeço ao som da cortina cor-de-laranja, que sacode ao vento convidativo...
Dias Vazios, não querem dizer, tempo de sobra para versos!!!
Nem eu quero dizer coisa alguma...