Às vezes a gente se encontra assim,
a fazer novas coisas, a remendar as velhas calças...
Queria mostrar o mundo a mim mesma, ter uma nova sensação do frescor da liberdade...
Ver e saber aproveitar o que é bom, ter uma nova noção de eternidade, de transcendência, sem me apegar aos elos por mim descritos e elegidos prioridades...
Esquecer um pouco da saudade, da tristeza, da eloqüência...
Mas essa sensação é de curto prazo...
Noutro instante, a saudade volta, e toda a angústia da falta volta, e a gente se vê de novo, construindo as redomas de cimento, e revestindo-as de cerâmicas...
3 comentários:
Textos parecidos, finais diferentes.
Acho que nós "poetas", preferimos a saudade pra que não nos falte inspiração.
:)
Beijo do Marcio.
Também construo redomas.
Diz um poeta, que não lembro quem, que os homens são idiotas pq constrõem muros ao invés de pontes.
bonito texto.
Beijoo
eu num entendo naum,
mas é legaal !
rsrsrs
A.R.
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