sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Canção de Vidro

Aquela canção de vidro rachou,
liberando meu timbre rouco
e nada pomposo,
feito essência
no tempo mudo.
E foi um alvoroço,
de cacos de vidro rachados,
e sons amplificados,
Macerando umas verdades novas
e, ruidosamente,
preenchendo os espaços do pensamento.

7 comentários:

Rene Serafim - "Juninho" disse...

Maravilhoso... muito.

Tatiane Trajano disse...

E eu me senti rachar..

M. D. Amado disse...

Barulho de vidro...

Muito bom!

Fumaça Subindo disse...

timbres roucos sempre são pomposos

Fumaça Subindo disse...

timbres roucos sempre sao pomposos

Luan Fernando disse...

Tenho temor dessas explosões.
Beijos
Juliane S. Rocha

Valéria lima disse...

As vezes acontece de perdemos o controle daí maceramos verdades novas e velhas também...adorei!

BeijooO