domingo, 28 de junho de 2009

Distância

Amo a distância...
Ela me faz soberana,
de mim,
de meus sentimentos,
de meu corpo,
minha cabeça,
minhas idéias,
minhas dúvidas...
Não me deixa escolhas,
pra que eu não seja fraca...
Não oferece remédio,
nem curas...
Só tempo, e poeira...
Nem se oferece a si,
mas põe-se como convite,
ora como baluarte...
E como reflexão,
reflexo, talvez,
de idéias, e crises...
E eleva-me,
ergue-me,
levanta-me até o mais alto que possa chegar,
mais próximo ainda do céu!!!
Um toque, e basta;
dois pés, e coragem.
Amo a distância!!!
Amo o que ela me faz sentir,
e como endurece as cascas do que antes era ferida mole,
epiderme jovem,
dor superficial...
A Distância confunde-se com o Tempo?
PS: O texto está meio confuso, mas vá lá...Quando é que não estou confusa???kkk

Um comentário:

Luíze Tavares disse...

Nine, acredite, suas palavras não foram só palavras que sairam aleatoriamente... elas foram tudo que eu precisava "ouvir".
Acredite: nada é por acaso!

Obrigada!

BJ