sábado, 6 de junho de 2009

Genoma Poético?

Não tenho a mesma facilidade que os Razoáveis,
De descrever-me sucintamente,
Posto que,
Sou uma profusão aleatória de diversos fatores...
A começar pela genética provável...
Mas, não querendo entediar-vos,
Parto para os sentidos específicos dos sentimentos...
E são tantos,
E de intensidades variáveis,
Não podemos denominar os dominantes,
E sim, o estado fenotípico que causam,
Nos semblantes e versos...
Sou como um desses poetas incompletos,
E de barriga vazia...
Não tenho muita firmeza nos versos,
E balbucio algumas palavras...
Mas, os sentimentos são constantes,
E puros,
Só não posso dizê-los de forma que possam entender-me...
Fico devendo...
PS: Queridos, não esqueçam de ler o Soneto logo abaixo...VC também, Márcio Mello!!!rsrsrsrs(comentaaaa)
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Escalavras,
mordaças, o coração calmo, sereno, estático...Emudeço verdades terrenas, e amorteço as realidades empíricas... Mas não tenho a dizer de mim, corpo, mas eu, verbo, sou!!!

3 comentários:

Luíze Tavares disse...

Eu sou bem "pés no chão" mesmo. Obrigada pela força.
Olha, acho que não me esprecei bem ao dizer que não sejas parnasiana. Seus textos muito belos, queria dizer que você não deve ser tão crítica consigo mesma.

Beijão

Luíze Tavares disse...

Que é isso, flor. Perdoe-me você se não me expressei bem.

Beijão

Mamello disse...

Cara, adorei isso!

Me lembrou um dialogo que tivemos, acerca da inspiração, que é muito mais voraz na dor.

Muito bom!
=*