segunda-feira, 1 de junho de 2009

Invalidez...



Na verdade,
as pétalas fecham,
e os sons se calam...
Minha poética, desfalece,
sem notícia prévia,
ou remédio que dê jeito...
Sei apenas,
que o vazio,
da sua intusão semântica
fica,
sendo preenchido,
por vezes,
de água...
Que solvata, meus conteúdos,
e a carne do coração Amor-Tecido...
E, de pouco em pouco,
essa grande cavidade,
vai sendo preenchida de coágulos,
até se fechar por completo...
A dor se vai, o sentimento se vai, a poética se vai...
E fico eu,
com uma porção elétron-densa,
em lugar de um coração...
Um Sopro*...
*Sopro é o nome do ruído do fluxo sanguíneo que se ausculta no tórax do paciente com o estetoscópio. Este som não é sinónimo de doença, porém não é sempre benigno.O som geralmente é resultado de um fluxo turbilhonar barulhento no coração. A turbulência varia de pessoa para pessoa, consoante a acústica do tórax, que por vezes torna o ruído do fluxo de sangue audível. Em algumas situações, o aumento da turbulência ocorre devido a problemas cardíacos secundários, como a febre e a anemia, que aumentam a frequência e a intensidade do batimento cardíaco e podem provocar sopros inocentes.
Já os ruídos patológicos são provocados por alterações da estrutura do coração, como a presença de comunicações anormais entre cavidades ou doenças das válvulas, fazendo com que o sangue passe por um orifício muito estreito e faça barulho.
A medicina também pode ser poética...rsrsrs

2 comentários:

Michelle Corazza disse...

Lindo Nine!

tbm sinto esse vazio que nada preenche.

beijoo
Michelle

Quel Moraes disse...

Medicina, né, NIne?!
[Pena q ningm quer mais me acompanhar nessa joranada maluca até ela...]
Lindo, sempre lindo!!!
AmOooOooOoo sua poesia!
[Acho q já disse isso, né?!]
xD
BeiiijO!