sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Para um novo rumo
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Aos perdedores
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Past
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Desjuvenescência
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Cinza
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Inutilidade
Agora então, energia condensada, matéria em forma de vida, descompassada, repleta de uma sombra junguiana macabra. Vazio do que seria o romantismo bobo, e sobrando uns versos reumáticos insosos, apregoando as dores, como escravos os pregões de cocadas.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
ß-endorfina
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Desordem
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Desventura
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Despedida(S) - II
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Saudades IV
domingo, 15 de agosto de 2010
Ephemeral Beauty
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Um verso sem começo, para um fim idealizado
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Para ela, e prara mim...
Não existe moça triste, mas, em ti, toda tristeza se pinta com a beleza dos poemas antigos.
domingo, 1 de agosto de 2010
Envelhescência
terça-feira, 27 de julho de 2010
Florbelismo Kafkaniano...
Guardo os versos mais lindos que te fiz!"
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Miedo
terça-feira, 13 de julho de 2010
Das verdades que o corpo esconde
[Ancorado no porto, é só vislumbre, pois foi feito para o mar bravio e suas ondas.]
[Eu, como porto de precipício, ofereço estadia, apenas...]
[Permanência, só para os que são mar profundo.]
sexta-feira, 9 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
Triste.
domingo, 4 de julho de 2010
Bananas, tomate, chocolate, Vinho e Você
É em você que me perco,
E gosto,
Deixo meus olhos à mostra, verbalizando a cada segundo, como língua descontrolada, vertendo todos os segredos de dentro, e que te dôo, sem medos.
Canto teu canto de encanto doce.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Pequeno Léxico de Incompreensões Pessoais I - Efemeridade
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Saudades III
Lá, onde o mundo chega até mim, apenas como ruídos, e as verdades se mascaram sob o som do ventilador de teto incessante. Lá, onde a nostalgia impera, longe dos lápis de olho borrados, e cabelos penteados. Lá onde o amor, ressoa em modinhas de violão, reticentes e impiedosas, amortecendo as tristezas, e a solidão. Lá, onde o silencio é matéria prima de criação, e o escuro da noite, se transforma em sonho. Nem sempre bons, e aconchegantes. Ás vezes as noites são vazias, e percorrem rapidamente as horas, tornando-se dia, mais cedo.
E, logo será hora, de proteger-me na redoma inventada, e programada para conter meu sopro de liberdade. Já tenho saudade das limitações de impacto, causada pelas paredes de cimento frio.
Lá, onde minhas vontades são pecados, e minhas atitudes deploráveis. Lá, onde os pesadelos tem pena de mim, e me deixam solitária às noites. Lá, onde as lembranças são companheiras da existência injustificada.
Saudades de casa, meu exílio particular."
Não é mensurável a Vontade inquietante de voltar.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Ando tão à flor da pele, "Às vezes"...
O gosto de sangue, preenche o branco do documento, com um gosto amargo, fazendo incidir sobre mim, o vazio enfadonho da tela. O texto em branco me acomete,
e o meu tempo, preenche o espaço do documento em branco. Sangue, muito sangue das minhas horas, que escorre sem proveito, indo manchar o que seria poesia.
Depois, a depender do momento, um ponto, uma vírgula, reticências infindas vão modificar a precisão da expressão,
talvez fazendo ecoar em mim alguma certeza desmerecida,
ou aumentando a solidão do branco.
Nessa troca, sem retorno, me agiganto em solidão clara, apagando os versos doloridos,
que talvez fossem o indicativo de alguma vida que valesse a pena.
Marés, e marés de pensamentos que se escondem no cansaço,
ou no costume de ouvir músicas que me ditem o que sinto,
sem que eu precise processar as informações.
Às vezes, só às vezes, o "Às vezes" torna-se impreciso. Parece dizer mentiras sobre o tempo do meu relógio psicótico,
e minha eternidade ínfima, parece padecer no fracasso da vida que prossegue sem se deparar com a transicionalidade.
Parece que "Às vezes" engana o peito. Mascara o que se indicia como "Sempre", iludindo-me que sou fragmentos de tempos esparsos!
Mas sou fragmentos de mim, que se eternizam nos pontos de "Às vezes", quando as excessões podem ocorrer normalmente, como fases reais de qualquer coisa que seja paradigma estancado!
Não sei por quê faz todo o sentido escrever um texto com duas palavras e um ponto. Faz todo o sentido que preciso, "Às vezes".
"...Meu Desejo se confunde com a Vontade de não ser..."
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Verso sem tema...
Um verso, beira a vida transicional de poesia escrita.
sábado, 22 de maio de 2010
Poema para solteiros
fala que lembra oração.
Noites e dias confusos imersos na solidão pós-sonho,
realidade amargurada, mãos que se perdem em bolsos,
risadas que se tornam vãs.
Cotidiano embrevecido,
sons que lembram derrotas,
decepções que se tornam provas de crimes perversos contra o ego.
Emaranhado de saudades, lembranças pálidas pintadas em papel toalha.
Momentos que remotam a momentos,
e a tantas vontades remanescentes...
Dor tamanha, sem fundo,
coração que atraca desesperado em ansiedades e desesperos.
Solidão tamanha, espera afundada em vazio.
Tanto medo, tanto medo,
tantas expectativas mortas com palavras pontiagudas.
Proteção retirada, portas destrancadas, vã guarda!
Mas, mãos leves, sem âncoras. Olhares libertos, despreparados!
Poesia requentada, retirada de bolsos, escritas em jornais, guardanapos, cantos de caderno,
a giz, a lapis, a sangue!
Mas, poesia, dessas libertinas, sem doçuras de romance.
Livre de suavidade, e cheia de pontas. Marcada como cicatriz de ferida fechada.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Sonetando 2
Não é natural que o destino se enlace,
Mas, de quietude é feito os céus,
e de anjos instigados em solidéus.
E se empenham em tarefas incompassivas,
de desterrar corações quietos, dando-lhes amor,
não pedido, não desejado, invasor impertinente, assustador!
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Abraço
Nem era tanto, era meu coração que doía, e eu não conseguia admitir.
Não tinha coragem de dizer, como é doloroso estar longe, e como amadurecer sozinha é difícil...
Como os simples casos de amor, tornaram-se balaios-de-gato em meu coração, e todos os meus sonhos mudaram.
Queria dizer, que não sou mais sua garotinha,
Que agora, meus medos evoluíram, e meu futuro não mais se resume ao próximo aniversário.
Não tenho mais vontade de cantar, e minha ingenuidade perde-se entre os dias que transcorrem obscuros.
A vida vem se mostrando cruel como nunca imaginei. O tempo canibal leva pra longe as esperanças, e cada dia passa sufocando as fantasias. Sim, cada noite que consigo dormir é um alívio.
Talvez, por colocar a cabeça no travesseiro, e ver perdurar somente a certeza de que tudo vai piorar. Que eu vou envelhecer, e ter que ralar muito ainda. Lembrar que logo adiante, a vida vai me cobrar todos os segundos oferecidos.
Não sei negar o orgulho,e sinto-me perdida, como o Crusoé. Ilhada, em mim mesma, fechada a todos que tentem se aproximar. Sozinha mesmo.
Não queria te contar, como os fins de semana são torturantes. Como a viagem de volta pra casa é torturante. Como sinto-me tão desconfortável sendo eu, que me dilacero todos os dias, pra ver se sobra espaço.
Que ás vezes, a liberdade vem me beijar, mas rejeito, por medo. Por culpa, ou por falta de certeza.
Eu chorei aquele dia, mas disse que foi a saudade. Estava era prestes a deixar o coração parar, de tanta tristeza. Essa, que me toma todos os dias, e se veste de mim, levando minha cara para todos os lugares que preciso.
Abracei-te por um segundo, desejando voltar para o teu ventre, e ser só pulsar, nada mais. Não ter que passar por tantos problemas, ter que fazer tantas escolhas. Ter que ver as pessoas que amo, magoadas por causa de atitudes mesquinhas e irresponsáveis.
Eu não te disse nada,e você nem questionou. Engoliu a desculpa esfarrapada da saudade.
sábado, 1 de maio de 2010
Persona non grata
Sem asas, mas a uma velocidade assustadora,
milimetro por milimetro, ao encalce cego,
farejando meu cheiro, e ancorando-se aos meus pés.
De que adianta correr,
se de mim, não me escondo,
e o rastro meio escondido por entre as folhas secas, parece ser tão bom indicativo de passagem.
Poderia correr eternamente, e não olhar pra traz. E essa fuga constante, aliada aos relógios , nunca me levaria ao mais longe que pudesse do que me assusta.
Monstro de escuridão confusa. Cheio de fome de corpo,
desejando espaço para ser.
Espera os sonhos da noite, e cresce infinitamente, até tocar as pardes do corpo, por dentro.
Talvez, me encene do silencioso corpo mal iluminado, quase banhado de matéria, mas respingado de pedras e pó.
* Temática do Jung.
PS: Obrigada Allyne Araújo, do blog ' Êxtase e rock and roll ', pelo selo.
sábado, 24 de abril de 2010
Apanhador de Sonhos
De olhos fechados, a realidade parece menos áspera,já que as músicas mudas que emanam da imaginação,musicalizam os instantes, e mascaram os ruídos tenebrosos dos pesadelos contínuos.
uma surpresa:
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Saudades I
Esses, vem trazer-nos o frescor das tardes, e pintar nosso céu nublado com as cores das luzes. Encantam-nos com sorrisos, enchem nossos olhos de riso, porque riem com o corpo inteiro. Exalam cheiro inconfundível de almíscar e madeira. Sei o perfume de cor, a voz, as manias.
PS: pessoal, eu não consigo não postar...
sábado, 10 de abril de 2010
Vôo
Mas, fora feita borboleta de asas desastradas. Todas as cores que se projetavam das cartilagens moles pouco densas, desenhavam no horizonte o arco das cores da sua imaginação. Beleza estabanada.
Cada suspirosa poesia, era feita como vôo completo. O que ansiava, e não se parecia com o seu próprio desaventurado vôo oblíquo,
mas uma coisa que sabia fazer, era se desviar dos obstáculos.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Sublimando.
Só digo a você, amigo, que se perde em poesias, deleitando-se das rimas como carícias de amante: não se iluda.
Tantos românticos se perderam nas sombras do próprio verso, e nunca encontraram os amores que ansiavam. Escreveram como quem reza, como quem faz ritual, e encontraram temores, medos, nostalgias.
Na vida real, daquele que não se importa com o transcendente, parece simples, dar as mãos e ver o pôr-do-sol.
E sorrir, e encher a boca com "euteamos" doces, remeter olhares, considerações.
Não passam de engodo!
Ontem eu até tentei escrever um verso, mas nas órbitas do que parecia sinceridade, uma sombra antropurpúrea pintou o olhar, como maquiagem de Messalina.
Me espelhei no que via como verdade, e certifiquei-me, mais uma vez, o ser humano é sórdido e egoísta.
Mas, agora, nenhum verso preenche a gula masoquista por tecidos sangrentos. A vontade ensandecida de comer meus próprios olhos, e despedaçar o coração num só gesto de raiva.
Ps: este não é o texto que prometi. Ainda virá. E acho que fui precipitada em dizer que acabaria com o blog. Vamos ver...
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Adeus
Os olhos que se perdem no horizonte,
a distância que aumenta.
Mas o Adeus é instantâneo, já que a falta vai habitar as lembranças,
e o ser, logo adiante, torna-se algo a parte do gesto.
Digo que, só se despede de alguém uma vez: dali a diante, aquele será outro,
e nós, ainda mais diferentes do que éramos.
Mas que seja.
Sei que o que fui ontem, não me completa mais,
não me satisfaz,
e o que serei amanhã, me deixa curiosa.
O gesto, é o que perdura. O aceno, carregado de sentimentos, e a saudade que preenche cada centímetro da distância. Estes não mudam, mesmo que o ser mude.
Perduram na memória, fazem-se presentes nos sonhos.
O adeus ao que já era,
é mais intenso.
Denota a dor da ruptura, e talvez, o alívio da partida.
Somos, em nós mesmos, uma ilha isolada (contrariando o Donne). Nos vemos mudando, e despedindo-nos do que fomos.
Não fui clara aqui, por falta de jeito.
Talvez eu abrace a transicionalidade. Admito que sou mutável, e a cada dia, um novo ser acorda no meu lugar, na cama.
Mesma cara, mas por dentro, fruta nova amadurecendo.
Hoje, tenho as decisões tomadas, com impaciência e parciabilidade escancarada.
Não consigo mais vir escrever(motivos meus).
O aceno é mais concreto, que a minha definição de mutação.
Por aqui, tempos perturbadores, e blog, em breve, fora do ar!
Adeus.
quarta-feira, 31 de março de 2010
Cor
Contraste.
Negro, da cor da noite estrelada!
Eu, sem brilho, esbranquiçada,
feito seda colada em tuas retinas.
Teu sorriso, resplandecente, plano de fundo para meus beijos mudos.
Completude.
E eu, imensamante profunda, escura,
feito precipício a absorver todas as delícias da tua boca.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Interior alheio...
No inverno de uma alma que desejava a escuridão, o último ponto de um pensamento.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Dúvida...
quinta-feira, 18 de março de 2010
Pressa
quem antes dos passos, faz honras de presença,
e se perde na vontade do futuro, e só?
Abre caminho beirando tempo,
mas se ilude apenas,
já que a marcação dos segundos não pára pra dormir.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Homeostase inversa
Queria dominar as rédeas da língua,
e soltar aos quatro ventos, continuamente, as verdades interiores, vindas dos pulmões colapsados.
Depois do contato, a metabolização,
a oxidação confusa das células intersticiais dos pulmões, em contato com o oxigênio ácido da atmosfera natural.
Longe de filtros e Index, a realidade pura, se confunde com o desejo instintivo, e demanda trabalho ao cérebro pré-programado.
Vírus de desconfiguração instantânea, liberando portas de acesso, e livrando a razão da redoma do medo.
Cautelosamente, vasculhando as superfícies ásperas, com os pés descalços,
procurando suturas, junturas, pontos de contato,
mas só encontrando pontos de mutação.
E construindo casulo obscurecido, germinando idéias novas, com cabeça, tronco e membros, delimitando fronteiras infinitas, e desenhando horizontes distantes.
Sem objeções, o peito moendo as ocasionalidades, e substituindo a maquinaria enferma, por novas peças eficientes e intensificadoras.
Coração a mil por hora, pupilas dilatadas fagocitando todos os fótons iluminados, e desenhando no fundo da caixa preta, memórias que serão lidas futuramente, nalgum simpósio psicológico.
Nas veias, a adrenalina corre, feito areia em rio selvagem. Água turbulenta, de sangue plascentário, e imaculado. Retirando do âmago, as convulsas idéias, e entregando à mente, tradutora de imagens.
Longe do racional cérebro incansável, as mãos testemunham a formação dos versos doloridos. Descamados como as células do útero não-fértil.
Como sangue coagulado, nada agradável, as vontades são liberadas inconscientemente, mas não sem propósito.
Por fim, a homeostase inversa, é obtida, mas não sem dor.
Não há cirurgia que conserte uma mente aberta!